terça-feira, 30 de junho de 2009

IPConfig

Ipconfig é uma ferramenta por linha de comando usado para controle de conexões de rede.
Exemplo ao aplicar o comando ipconfig no Windows XP:
Adaptador Ethernet Conexão local: Sufixo DNS específico de conexão . : xxxx.com
Endereço IP . . . . . . . . . . . . : 201.85.27.190
Máscara de sub-rede . . . . . . . . : 255.255.240.0
Gateway padrão. . . . . . . . . . . : 201.84.17.10
Opções do IPconfig
/all - Exibe todas as informações de configuração da interfaces de redes instaladas/release - Libera o endereço ip do adaptador especificado/renew - Renova o endereço ip para o adaptador especificado/flushdns - Limpa o cache de resolução DNS/registerdns - Atualiza todas as concessões DHCP e torna a registrar os nomes DNS/displaydns - Exibe o conteúdo de cache de resolução de DNS

Ping

Ping é um comando que usa o protocolo ICMP para testar a conectividade entre equipamentos. . Seu funcionamento consiste no envio de pacotes para o equipamento de destino e na "escuta" das respostas. Se o equipamento de destino estiver ativo, uma "resposta" (o "pong", uma analogia ao famoso jogo de ping-pong) é devolvida ao computador solicitante.
O autor da ferramenta, Mike Muuss, deu a ele este nome pois lembrava o som que o sonar emitia. (Depois Dave Mills arrumou um significado para a sigla, "Packet Internet Grouper (Groper)", algo como "Procurador de Pacotes da Internet")
A utilidade do ping para ajudar a diagnosticar problemas de conectividade na Internet foi enfraquecida no final de 2003, quando muitos Provedores de Internet ativaram filtros para o ICMP Tipo 8 (echo request) nos seus roteadores. Esses filtros foram ativados para proteger os computadores de Worms como o Welchia, que inundaram a Internet com requisições de ping, com o objetivo de localizar novos equipamentos para infectar, causando problemas em roteadores ao redor do mundo todo.
Outra ferramenta de rede que utiliza o ICMP de maneira semelhante ao ping é o Traceroute.
A saída do ping, e seus primos, geralmente consiste no tamanho do pacote utilizado, o nome do equipamento "pingado", o número de seqüência do pacote ICMP, o tempo de vida e a latência, com todos os tempos dados em milisegundos.

Drivers de Placas de Rede

Um driver de dispositivo simplifica a tarefa da aplicação actuando como um tradutor entre o dispositivo e as aplicações ou o sistema operativo. O código de alto nível das aplicações pode ser escrito independentemente do dispositivo que será utilizado. Qualquer versão de um dispositivo, como uma impressora, requer os seus próprios comandos. Entretanto, a maioria das aplicações acedem aos dispositivos usando comandos genéricos de alto-nível, como println, que imprime um texto. O driver converte esses comandos genéricos e converte para um código de baixo-nível interpretado pelo dispositivo. Em uma melhor tradução, drive do verbo driver, dirige um hardware a um software, ou seja, é o meio de comunicação de um hardware.

O que são?
Drivers são pequenos programas que fazem a comunicação entre o Sistema Operacional de sua máquina e o Hardware. Temos como exemplos de Hardware (impressora, mouse, placas de vídeo e rede, monitor, pen-drives, etc...) e exemplos de Sistemas Operacionais (Windows, Linux, MS-DOS, Unix, FreeBSD, etc...). O Sistema Operacional de sua máquina recebe as instruções contidas no driver, as processa e, a partir daí, sabe como fazer para se comunicar com o Hardware. Tendo como exemplo a impressora, ao instalar o Driver (etapa em que vemos em outro artigo), seu Windows passa a saber em que porta ela se localiza, se ela está ou não ligada, se possui papel, de que forma os dados a serem impressos chegarão até ela, se a impressão é em preto ou colorida, entre outras coisas. Então, podemos afirmar que sem o Driver, nenhum Hardware poderá funcionar, pois sem ele não haveria comunicação entre os equipamentos.

terça-feira, 9 de junho de 2009

Cabos de Redes


Pegue a quantidade de fio necessária, e adicione mais um pouco para segurança. Se uma luva for colocada, faça-o antes de desemcapar o fio, e cerfitique-se de que a luva está do lado certo.
Remova a capa externa do cabo, expondo cerca de 3 cm dos fios torcidos. Tome cuidado para cortar somente a jaqueta externa, e nenhum fio. Depois de remover esta capa, vão haver oito fios torcidos em 4 pares. Cada par tem um fio de cor sólida, e o outro é branco com uma listra colorida marcando seu par. Algumas vezes um cordão branco também está presente.
Inspecione os fios para ver se algum deles foi partido ao cortar a jaqueta externa. Se algum deles estiver com o cobre exposto, corte todos os fios rente ao corte da jaqueta, e comece tudo de novo. Fios expostos vão causar linha cruzada, perda de performance ou simplesmente não conectar. É importante manter a capa de todos os fios internos intacta.
Desenrole os pares deixando-os alinhados e achatados etre seus dedos. O cordão branco pode ser cortado e jogado fora (veja Avisos).
Arrume os fios baseado na especificação que está seguindo. Existem dois métodos determinados pela TIA, 586A e 586B. 586B é o mais comum para cabos de rede, usado amplamente por computadores e telefones digitais. É o padrão usado em nosta demonstração (para o 586A, precisamos de uma ordenação diferente, veja nas Dicas). Coloque os fios na seguinte ordem, da esquerda para direita:
Branco/Laranja
Laranja
Branco/Verde
Azul
Branco/Azul
Verde
Branco/Marrom
Marrom
Acerte todos os fios para que fiquem paralelos entre seus dedos. Verifique se a ordem deles continua a mesma. Corte a capa de todos os fios alinhadas, a 19 mm da base da jaqueta. Os cortes devem deixar os fios intactos e alinhados. Este passo é importante, pois fios tortos ou meio partidos não vão fazer contato dentro do plugue, e pode estragar todo o cabo.
Mantenha os fios alinhados enquanto os coloca dentro do RJ-45 com a parte chata para cima. O fio branco/laranja deve estar a esquerda, olhando para baixo no conector. Você pode ver se todos os fios entraram em seus lugares olhando o conector de frente, deve haver um fio em cada buraco, como visto ao lado. Você pode ter que forçar um pouco para empurrar os pares de fios no conector. Pelo menos 6 mm da capa do cabo deve entrar para dar firmeza ao cabo depois que o plugue for crimpado. Você pode precisar esticar a capa para conseguir isto. Certifique-se uma última vez que os fios estão em ordem correta antes de crimpar o cabo.
Coloque o plugue com os fios no alicate de crimpar, aperte firme o cabo. Você vai ouvir os sons característicos, e depois de ter terminado o cabo vai voltar para a posição de aberto.
Repita com o outro lado do cabo. O modo como vai prender o outro lado (586A ou 586B) depende se está fazendo um cabo comum ou um cabo cross-over (veja nas Dicas).
Teste o cabo para garantir seu funcionamento. Cabos incompletos e mal montados podem causar muita dor de cabeça mais a frente. Com o advento do "Power-over-Ethernet" (eletricidade via ethernet), cabos mal presos podem danificar seriamente o equipamento. Um testador de cabos pode verificar esta informação com precisão para você. Se tiver um, teste a conectividade pino-a-pino.

Redes Ponto-A-Ponto


Uma rede pressupõe a existência de um servidor e de clientes. O servidor é o computador que disponibiliza e gere os recursos para a rede e os clientes são os computadores que utilizam esses recursos. O servidor tanto pode ser um computador pessoal, como um minicomputador ou uma mainframe. A disseminação de computadores cada vez mais potentes a preços acessíveis, fez com que não se justifique a existência de um computador apenas com a função de servidor. O servidor pode desempenhar simultaneamente a função de servidor e de cliente. A este tipo de rede chama-se "rede ponto-a-ponto".

Servidor

Cliente-servidor é um modelo computacional que separa clientes e servidores, sendo interligados entre si geralmente utilizando-se uma rede de computadores. Cada instância de um cliente pode enviar requisições de dado para algum dos servidores conectados e esperar pela resposta. Por sua vez, algum dos servidores disponíveis pode aceitar tais requisições, processá-las e retornar o resultado para o cliente. Apesar do conceito ser aplicado em diversos usos e aplicações, a arquitetura é praticamente a mesma.
Um servidor é um sistema de computação que fornece serviços a uma rede de computadores. Esses serviços podem ser de natureza diversa, por exemplo, arquivos e correio eletrônico. Os computadores que acessam os serviços de um servidor são chamados clientes. As redes que utilizam servidores são do tipo cliente-servidor, utilizadas em redes de médio e grande porte (com muitas máquinas) e em redes onde a questão da segurança desempenha um papel de grande importância. O termo servidor é largamente aplicado a computadores completos, embora um servidor possa equivaler a um software ou a partes de um sistema computacional, ou até mesmo a uma máquina que não seja necessariamente um computador.
A história dos servidores tem, obviamente, a ver com as redes de computadores. Redes permitiam a comunicação entre diversos computadores, e, com o crescimento destas, surgiu a idéia de dedicar alguns computadores para prestar algum serviço à rede, enquanto outros se utilizariam destes serviços. Os servidores ficariam responsáveis pela primeira função.
Com o advento das redes, foi crescendo a necessidade das redes terem servidores e minicomputadores, o que acabou contribuindo para a diminuição do uso dos mainframes.
O crescimento das empresas de redes e o crescimento do uso da Internet entre profissionais e usuários comuns foi o grande impulso para o desenvolvimento e aperfeiçoamento de tecnologias para servidores.

Colisao de Pacotes de Dados


Nas redes Ethernet, existe o problema de colisão de pacotes, que acontece sempre que duas estações tentam transmitir dados ao mesmo tempo. Antes de transmitir o seu pacote, a estação "ouve" o cabo, para verificar se outra estação já está a transmitir. Caso o cabo esteja ocupado ela espera, caso esteja livre ela transmite. Como o sinal demora algum tempo para atingir todas as estações, existe uma possibilidade considerável de que outra estação "escute" o cabo antes do sinal chegar até ela, pense que o cabo está livre e também transmita dados.Neste caso os dados colidirão em algum ponto do cabo. A estação que estiver mais próxima, a primeira a detectar a colisão, emitirá um sinal de alta freqüência que anula todos os sinais que estiverem trafegando através do cabo e alerta as demais estações sobre o problema. Ao receberem o sinal, todas as estações param de transmitir dados por um período de tempo aleatório. Com isto, os dados voltam a ser transmitidos, um pacote por vez.As colisões de pacotes não oferecem perigo à integridade dos dados, mas em compensação diminuem o desempenho da rede, que a cada colisão fica parada por alguns milessegundos. Multiplique isso pelas 100 ou 200 estações de uma rede de médio porte e verá o tamanho da dor de cabeça que isso pode representar.Para resolver o problema das colisões é possível dividir a rede em vários segmentos, utilizando bridges ou switchs ou mesmo partir para o uso de roteadores, de acordo com o tamanho da rede.

Topologia em Arvore


A topologia em árvore é essencialmente uma série de barras interconectadas. Geralmente existe uma barra central onde outros ramos menores se conectam. Esta ligação é realizada através de derivadores e as conexões das estações realizadas do mesmo modo que no sistema de barra padrão.
Cuidados adicionais devem ser tomados nas redes em árvores, pois cada ramificação significa que o sinal deverá se propagar por dois caminhos diferentes. A menos que estes caminhos estejam perfeitamente casados, os sinais terão velocidades de propagação diferentes e reflectirão os sinais de diferente maneira. Em geral, redes em árvore, vão trabalhar com taxa de transmissão menores do que as redes em barra comum, por estes motivos.

Topologia em Estrela




A mais comum atualmente, a topologia em estrela utiliza cabos de par trançado e um concentrador como ponto central da rede. O concentrador se encarrega de retransmitir todos os dados para todas as estações, mas com a vantagem de tornar mais fácil a localização dos problemas, já que se um dos cabos, uma das portas do concentrador ou uma das placas de rede estiver com problemas, apenas o nó ligado ao componente defeituoso ficará fora da rede. Esta topologia se aplica apenas a pequenas redes, já que os concentradores costumam ter apenas oito ou dezesseis portas. Em redes maiores é utilizada a topologia de árvore, onde temos vários concentradores interligados entre si por comutadores ou routers

Topologia em Anel


Na topologia em anel os dispositivos são conectados em série, formando um circuito fechado (anel). Os dados são transmitidos unidirecionalmente de nó em nó até atingir o seu destino. Uma mensagem enviada por uma estação passa por outras estações, através das retransmissões, até ser retirada pela estação destino ou pela estação fonte.Os sinais sofrem menos distorção e atenuação no enlace entre as estações, pois há um repetidor em cada estação. Há um atraso de um ou mais bits em cada estação para processamento de dados. Há uma queda na confiabilidade para um grande número de estações. A cada estação inserida, há um aumento de retardo na rede. É possível usar anéis múltiplos para aumentar a confiabilidade e o desempenho.

Topologia de Barramento


Rede em barramento é uma topologia de rede em que todos os computadores são ligados em um mesmo barramento físico de dados. Apesar de os dados não passarem por dentro de cada um dos nós, apenas uma máquina pode “escrever” no barramento num dado momento. Todas as outras “escutam” e recolhem para si os dados destinados a elas. Quando um computador estiver a transmitir um sinal, toda a rede fica ocupada e se outro computador tentar enviar outro sinal ao mesmo tempo, ocorre uma colisão e é preciso reiniciar a transmissão.
Essa topologia utiliza cabos coaxiais. Para cada barramento existe um único cabo, que vai de uma ponta a outra. O cabo é selecionado em cada local onde um micro será inserido na rede. Com o seccionamento do cabo formam-se duas pontas e cada uma delas recebe um conector BNC. No micro é colocado um "T" conectado à placa que junta as duas pontas. Embora ainda existam algumas instalações de rede que utilizam esse modelo, é uma tecnologia obsoleta.

Topologia de REDES

A topologia de rede descreve como é o layout duma rede de computadores através da qual há o tráfego de informações, e também como os dispositivos estão conectados a ela.
Há várias formas nas quais se pode organizar a interligação entre cada um dos nós (
computadores) da rede. Topologias podem ser descritas fisicamente e logicamente. A topologia física é a verdadeira aparência ou layout da rede, enquanto que a lógica descreve o fluxo dos dados através da rede.